Marx costumava dizer que poetas são diferentes das pessoas comuns e, portanto, não deveriam ser julgados segundo padrões normais. Terminei meu projeto pensando o mesmo a respeito dele.
Mary Gabriel, autora de “Love and Capital - Karl and Jenny Marx and the Birth of a Revolution” (a ser publicado no Brasil em 2012, pela Zahar) – Valor 25/11/2011
O “Occupy” [Wall Street] não passa de um bando de turrões, bandidos e estupradores, uma turba indisciplinada, vivendo da nostalgia de Woodstock e de fétida e falsa honradez. A única coisa que esses palhaços conseguem é fazer mal à América.
Frank Miller – http://omelete.uol.com.br – 17/11/2011
Frank Miller é alguém cujo trabalho mal acompanhei nos últimos 20 anos. Acho que as coisas de Sin City são misoginia ultrapassada, 300 parecia ser incrivelmente ahistórico, homofóbico e completamente equivocado. Ouvi falar do discurso dele contra o movimento Occupy. É o tipo de coisa que eu esperaria dele.
Alan Moore – http://omelete.uol.com.br – 03/12/2011
Se retornasse ao debate jornalístico, analisando o caráter cíclico e estrutural das crises capitalistas, Marx seria lido com particular interesse na Grécia e na Itália por um motivo especial: a reaparição do “governo técnico”. Para ele, o mínimo que se pode dizer desse tipo de governo é que representa a impotência do poder político em um momento de transição. Os governos já não discutem as diretrizes econômicas, mas, ao contrário, elas é que são as parteiras dos governos.
Marcello Musto, professor da Universidade York, Toronto, no artigo “Grécia, Itália e os sagazes sarcasmos de Marx sobre os ‘governos técnicos’” – Carta Maior – 14/11/2011
O social parte do biológico como o astronômico parte do átomo, mas quem vai dizer que podemos explicar os fenômenos astronômicos por estudar os átomos?
Roberto Lent, neurocientista da UFRJ, sobre a neuroeconomia, ramo científico que tenta explicar os fenômenos econômicos a partir da química cerebral – Valor Economico – 09/12/2011
É como se o maquinista de um velho trem a vapor passasse a arrancar as paredes de madeira dos vagões, para alimentar a caldeira – obsoleta e voraz – da locomotiva.
Antonio Martins, sobre as medidas adotadas pelos governos europeus para enfrentar a crise das dívidas – Outras Palavras – 14/12/2011
Incomoda-me esta leitura que alguns fazem de que as favelas cariocas não são um lugar político. É como se na favela morasse um bando de miseráveis que não têm a menor capacidade de articulação e não têm seus próprios interesses. Dentro deste espaço, as pessoas se relacionam com o tráfico de drogas, com as milícias e, neste momento, com a UPP.
Julio Ludemir, escritor, em entrevista concedida à IHU On-Line – 16/12/2011
Uma empresa de curso de inglês na China gerou polêmica ao anunciar vaga de emprego em uma universidade afirmando que profissionais nascidos sob os signos de escorpião e virgem não serão aceitos. "Nós não queremos escorpianos ou virginianos. Pessoas de capricórnio, peixes e libra terão prioridade", informa o anúncio.
Notícias UOL - 15/12/2011
"A Bíblia diz que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Deus é o Senhor", afirmou a enfermeira Janaína Silva, 28, citando um trecho da Carta aos Romanos. (...) "A Globo fez isso agora porque Deus tocou o coração deles. Era o momento certo, Deus não chega atrasado", disse a cantora Damares.
Marco Aurélio Canônico em reportagem sobre o primeiro festival de música gospel promovido pela emissora – Folha de S. Paulo – 18/12/2011
Um silêncio estrondoso, constrangedor, sepulcral, eloquente, criminoso... No total, foram nove adjetivos diferentes, compilados por leitores, para qualificar a mudez da Folha diante do lançamento do livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr. (Geração Editorial, 343 págs.)
Suzana Singer, ombusdman – Folha de S. Paulo – 18/12/2011
Eu nunca via ninguém que se parecesse comigo nos Evangelhos. As mulheres pareciam ser todas as prostitutas, pecadoras, habitadas por demônios ou uma Mãe virgem. Nenhum desses modelos a serem seguidos era muito atraente. Fiquei escandalizada quando eu descobri, por meio dos meus estudos bíblicos, que Maria de Magdala foi a primeira testemunha da Ressurreição e que não há nada nas Escrituras que sustente a ideia de que ela era uma prostituta.
Chris Schenk, diretora-executiva da FutureChurch (futurechurch.org), organização norte-americana de renovação da Igreja – em entrevista concedida à IHU On-Line – 16/12/2011
A inscrição no Facebook é gratuita. Mas poucos sabem que cada usuário contribui com quatro dólares com a sociedade de Mark Zuckeberg, em termos de inserções publicitárias e dos jogos dos quais nem todos participam. Se os inscritos no Facebook são cerca de 750 milhões, é fácil se dar conta do gigantesco negócio que está por trás da gratuidade do acesso à rede social mais famosa do mundo.
Luca Nivarra, professor de direito civil da Faculdade Jurídica de Palermo, Itália – Il Manifesto, 11/10/2011
No ano passado, nós fizemos campanha para eleger Dilma Rousseff à Presidência e demos o nosso voto a ela. O Silas Malafaia e o Anthony Garotinho não.
Jovanna Baby, travesti, em discurso durante conferência LGBT, sobre o "kit gay", engavetado por pressão de setores evangélicos representados pelos citados – Folha de S. Paulo – 20/12/2011
As pessoas boas devem amar seus inimigos.
A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena.
Quando a fome aperta, a vergonha afrouxa.
Sara a dor, sara a desgraça; se não sarar agora quando casar passa.
Sara a dor, sara a desgraça; se não sarar agora quando casar passa.
Seu Madruga, personagem do seriado mexicano Chaves
Durante toda a sua vida de destacado revolucionário, o camarada Kim Jong Il manteve bem altas as bandeiras da independência da República Popular Democrática da Coreia, da luta anti-imperialista, da construção de um Estado e de uma economia prósperos e socialistas, e baseados nos interesses e necessidades das massas populares.
Nota divulgada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) sobre a morte do ditador norte-coreano – 20/12/2012
Dois mil anos de pregação religiosa não foram suficientes para fazer Hitchens abandonar seu ceticismo com relação a Deus, mas algumas semanas de pregação neoconservadora bastaram para convencê-lo de que Bush estava certo, as armas de destruição em massa do Iraque ameaçavam os Estados Unidos e a invasão era inadiável. Depois de nove anos, quase 5 mil americanos e mais de 100 mil civis iraquianos mortos e nenhuma arma de destruição em massa encontrada, Hitchens mantinha sua posição a favor da guerra com convicção religiosa. As evidências do seu erro eram mais claras do que qualquer evidência da ausência de Deus. Mas a coerência não é um requisito para o bom polemista
Luís Fernando Verissimo, sobre Christopher Hitchens (1949-2011) – Zero Hora – 22/12/2011
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